tag:blogger.com,1999:blog-8987075125855013831.post2502955484855878512..comments2023-07-09T06:48:48.743-03:00Comments on Distantes Trovões: Piano Para Pequena Clara – Dia 98Daniel Rochahttp://www.blogger.com/profile/11420141628486119915noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8987075125855013831.post-7670434656374692492014-05-19T22:39:14.206-03:002014-05-19T22:39:14.206-03:00Sim, Leitor(a). Senti tua falta. Vou escrever part...Sim, Leitor(a). Senti tua falta. Vou escrever partindo daí. Até daqui a pouco...:)Daniel Rochahttps://www.blogger.com/profile/11420141628486119915noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8987075125855013831.post-40106666318748962452014-05-17T16:59:44.526-03:002014-05-17T16:59:44.526-03:00Ai, Linda Maria, eu me sinto voltando da tumba, um...Ai, Linda Maria, eu me sinto voltando da tumba, um personagem sumido lá no começo e que agora voltou. Não voltei antes porque pensei que não teria nas mãos o fio do tempo passado, tudo o que aconteceu enquanto estive perdido entre páginas, quiçá morto (ou morta, já que não sei a que gênero pertenço realmente), e tu, perdida em recordações e imagens, mas eu voltei, como prometido, para o café. Se não sou eu de verdade, talvez seja o meu espírito incorporado em alguém ou em outro personagem, mais um ser ávido para descobrir os teus segredos ou estranhamente atado a permanecer na agonia dos teus segredos. Tu me perguntas quando acabará este sonho, se é que é sonho, e eu também: quando? Talvez como aconselha os manuais do sexo tântrico, os quais nunca li, mas pareço ter ouvido falar, tudo o que me lembro da outra vida parece uma neblina, é difícil de explicar. Mas ensinam esses manuais, dizem, a prolongar o processo e esquecer de que há um final, prolongar o prazer ad infinitum, ou o prazer, ou a dor de lembrar, já que dor e prazer tanto se confundem. Quem explica? Freud? Não encontrei com ele neste tempo em que estive perdido, ou perdida. Quem sabe Jung... Quem sabe... o Daniel. Mas quem é o Daniel? Existe o Daniel? Inventei esse nome? Como vês, Maria, estou tão perdido quanto tu, mas me alegro com o cheiro do café que nos re-aproxima e com o convite que me trouxe à vida entre a luz das entrelinhas deste escrito que produzes, ou não seria escrito? Não sei de nada mais... só que voltei e torno a voltar. Ah, em tempo: que horrível o que houve com a Clara; por vezes, acho que não quero saber detalhes deste suplício, deste crime hediondo, mas se isso te fizer sentir melhor, Maria, sigamos!<br /><br />Helena Frenzelhttps://www.blogger.com/profile/11431966565941871495noreply@blogger.com