segunda-feira, 4 de março de 2013

Consultor fala em Março


Encontrei ontem o Adriano D' Avila, com quem já estudei Tai Chi Chuan, e ele me perguntou o que eu andava fazendo. Respondi que escrevendo e trabalhando com dependência química. Ele disse, que interessante você falar isso, porque também estou trabalhando com dependência química, fazendo um serviço voluntário ensinando Tai Chi e filosofia oriental em comunidades terapêuticas. Concordamos que nada é por acaso, depois de anos a gente se encontrar e falar disso, ambos no mesmo métier, e sugeri de ele ir até a Cruz Vermelha e quem sabe fazer um voluntariado lá. Ele me sugeriu de eu falar sobre isso aqui, já que tenho um blog. Eu, que acredito em sinais, achei que aquilo fosse um sinal e vim para casa pensando nisso. Nunca falei sobre meu trabalho com dependência química aqui no Distantes Trovões, porque teoricamente este é um blog sobre literatura, meus escritos e egotrips com gostinho de literatura, mas pensei: se tenho duas profissões, por que não falar delas aqui? Afinal, se você escrever “Consultor em Dependência Química” no google, dificilmente vai ser direcionado para cá. Então lá vai:


Sou voluntário da Cruz Vermelha há mais de dois anos, no Ambulatório (para álcool e outras drogas, e que teoricamente é um Caps AD - não somos ainda, embora a rede pense que sim). Atualmente coordeno dois grupos lá, o grupo aberto na quarta e o grupo de preparação de fim-de-semana na sexta, ambos às 10 e meia da manhã (nos moldes dos grupos de prevenção à recaída). Já trabalhava voluntariamente com dependência química há alguns anos (este ano completei 7 anos na área), fiz o Curso de Formação de Consultor em Dependência Química do Hospital Mãe de Deus, a primeira e única turma que teve, pelo menos por enquanto (antes da UDQ se mudar), coordenados pelo Arnaldo Broll Woitowitz e pela Alessandra Mendes Calixto (que me deixaram com saudades das aulas e de seus ensinamentos), a mesma turma que formou a Gesiele Marcondes, e onde tivemos aulas com o pessoal do Cefi também.

Que mais?

Também fiz o curso Prevenção ao uso indevido de drogas – Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias, do Senad (ou Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, para os não-iniciados), em conjunto com a Universidade Federal de Santa Catarina. Também trabalhei na Clínica Santa Terezinha, em Taquari, e trabalhei (e trabalho, caso você precise) como A. T. (Acompanhante Terapêutico, caso você não esteja familiarizado com a sigla). Se quiser contratar meus serviços e ver preços, deixe um recado aqui ou mande um e-mail para 
distantestrovoes@gmail.com, tcherto?

[Ah, também tenho graduação em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, pela PUCRS - mas não espalha, tá? :)]


Neste mês começamos o glorioso Outono, redescobri o clássico Mingus Ah Um, de um dos maiores mestres do baixo do jazz Charles Mingus, agora que estou me preparando para ler sua autobiografia, e estou até – pasmem – dando umas caminhadas a fim de começar a correr, inspirados por este belo texto sobre por que os escritores devem correr, mas sobre isso falo mais em próximos posts.



4 comentários:

  1. Outono, coisas novas!!! Boas novas, melhor dizendo!!! Sinais existem, acredito que você soube interpretar bem este, falando do seu segundo ofício(entendo que as baquetas devam entrar nesta lista kkk)! Tempo bom para um coffee....aguardo aquela ligação!

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    1. Grande guitarrista! Obrigado pela presença, sempre confirmada. Viu que hoje fez um dia lindo de outono? Sim, águas de março e novos começos se aproximam. Café em breve. Abração!

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  2. Fiquei verdadeiramente muito honrada em ser citada na postagem "sinal". Saudadona de ti meu amigo, precisamos colocar a fofoca em dia e cruzar algumas figurinhas quanto nossa luta quanto à Dependência Química. Parabéns, sua escrita tem se aperfeiçoado!!!Abraço.

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    1. Legal saber de ti, cara colega! :) Sim, temos que trocar figurinhas sobre a profissão, e as novidades. Seguimos na luta, e vamos nos falando. Ah, obrigado pelo "sua escrita tem se aperfeiçoado" :) Abraço

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