terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Último post com a idade de Cristo

Mas deixa eu te contar.

Amanhã estou de aniver. Mais um caprica com anos em festa, com o sol quase entrando em Aquário, mas dessa eu me livrei. A formatura no sábado estava memorável. Quem diria. Revi algumas vezes meu discurso gravado no celular pela minha Mademoiselle. E, imagina, uma das coordenadoras do curso me chamou para puxar a Oração da Serenidade, que o auditório do Mãe de Deus repetiu, pausadamente. Depois tivemos coquetelzinho, e uns salgados e doces killers. Fui para casa viajando, repassando na mente as falas, os abraços e desejos de sucesso. Um dos bam-bam-bans de lá me cumprimentou com “e aí, chefe”, e não vou negar que achei isso muito massa.

Por aqui, retomei o chimas e a leitura do Bandini, agora fugindo de um terremoto em Los Angeles, pensando na distante Camilla Lopez. Temos novidades literárias, mas novidade por novidade, a verdade é que a luta continua. A chama também se mantém acesa na véspera dos meus 34. O diploma está sobre a mesa enquanto escrevo. Tirei tudo A (vá lá, só um bezinho) nos conceitos finais de desempenho. 2012 vai se desenhando aos poucos conforme vou caminhando, e reafirmo os compromissos do último post: escrever + ler + estudar. E a meta é se tornar um exercício diário.

Leio no mural o cartão que minha avó italiana me deu em um dos últimos natais: “Quando se busca o cume da montanha, não se dá importância às pedras do caminho”. Quer uma maneira melhor de começar o dia?

2 comentários:

  1. Parabéns pela performance na oração e pela 34ª primavera. Você pode até ter cara de durão, fazer pose de sério, falar como gente grande mas deixou escapar o silêncio e engasgar da emoção quando foi provocado a falar (entrega do gift da Ale). Isso é humano, e é o melhor que temos para dar em qualquer momento pois igualmente mexe com o silêncio e emoção dos que ali estão, fazendo-os perceber que não estão sós, que AMAR e ter sentimentos puros ainda vale a pena. Parabéns!!!!

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  2. Muito thanx. Mas não é verdade que tenho cara de durão; sou uma manteiga derretida assumida...hehe.

    Pois é, fiquei pensando depois que podia ter dito algumas coisas da Alê - um dos maiores elogios que recebi em relação a trabalho/estudo foi dela. Mas fui pego de surpresa..:) E sim, também acredito que o caminho na nossa profissão, como frisou o Arnaldo, é nós tornarmos mais humanos. Não só na nossa profissão, mas na vida em geral. Nos torna pessoas melhores. Obrigado pelas palavras e pela visita.

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