sexta-feira, 18 de maio de 2012

Passando por Maio

It is impossible to discourage the real writers – they don’t give a damn what you say, they’re going to write.
Sinclair Lewis

Desde que li no blog do Vizinczey, sobre quem vou fazer uma resenha em breve, que você escreve em seu blog/facebook/etc., ou escreve seus livros, escolhi a segunda opção. Logo, perdi um pouco da urgência de postar coisa nova. Mesmo que este blog tenha ganhado alguns leitores na Espanha, depois que a Rosa Montero deu a dica no twitter, em passada por Lisboa, e – talvez eles suspeitem de alguma conspiração, vai saber – leitores na Russia. Alguns do Brasil, claro, mas jamais – jamais – deixam suas pegadas por aqui. Então para que se importar?

Mas decidi movimentar um pouquinho este sítio, nem que seja para dar algumas dicas musicais de Maio (até porque amanhã vamos ver o Perna tocar. Falando em guitarra, você tem que ouvir o Govan. Ou voltando ao jazz, recomendo esta pérola da composição de Wayne Shorter. E o nascimento do cool de Miles Davis. Aliás, foi vendo este trecho de sua biografia, que descobri Walkin, outra pérola, que tem a música Blue 'n' Boogie, que me fez perder horas preciosas que poderiam - e deveriam - ter sido dedicadas a literatura, sinal que não temos mais tempo a perder, e preciso ouvir menos música e escrever mais. Quer dizer, de alguma coisa vamos ter que abrir mão. Sempre. Do contrário, tenho certeza: teremos menos livros escritos no mundo.

Sigo trabalhando na segunda versão da história de Carol. De repente, qualquer hora, poste um trecho por aqui. Enquanto isso... aguarde novidades.

4 comentários:

  1. Meu velho,
    Li o teu post e assiti uma palestra sobre o Nelson Rogrigues e acabei fazendo uma crônica lá no blog. Acho que tudo se mistura e escrever sempre é preciso, obrigado pelas dicas nos emails. Tô numa correria mosntro, maldito trabalho capitalista, mas sigo firme no propósito. A sinalização na estrada em indica que estou no caminho certo. em breve nos encontraremos. Aquele abraço

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  2. Hmm, achei que tu ia comentar sobre Miles ou Shorter. Levantei hoje com as músicas do Speak No Evil na cabeça. Consegui produzir ontem, e hoje comecei a escrever o terceiro e último capítulo da nova versão da história de Carol. As palavras saíram tímidas hoje, mas como tu disse: escrever sempre é preciso. Não dá pra deixar a espada enferrujar na bainha. Acho que o lance é simplesmente sentar e escrever. O Vizinczey me disse: trust it go well. Acho que é isso. Também estou relendo Uma Luz no Fim do Túnel, que li 21 anos atrás. Quem diria. Leio tua crônica em breve e comento por lá. Abraços, no aguardo do coffee com letras.

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