sábado, 3 de março de 2012

Leituras em março & new jazz

Enquanto o minuano vem chegando devagarinho e provo novos cafés, começamos o mês em que tem início o glorioso outono, e hoje estreei o presente que ganhei com duas joias do new jazz: os bem interessantes Matthew Halsall e Austin Peralta. Mas tenho que deixar o som bem baixinho, pois já não bastava os livros que tinha na lista de leitura dos próximos meses, este março vem chegando com importantes aquisições literárias. Falando em jazz, temos na fita a biografia de Charles Mingus e, de volta à literatura, a biografia de Clarice. Ganhei hoje também mais um Llosa, e vou reler o Robôs, Bombas e Mutantes, que li quando tinha dez anos, e um dos livros da série O Executor, que sempre namorei na época que a revista do círculo do livro povoava minhas fantasias infantis, que foram o prenúncio da literatura que viria mais tarde. Tenho uma dívida eterna com as histórias de aventura, e tenho certeza que não escreveria hoje, e sobretudo não estaria escrevendo em um começo de madrugada de sábado, se não fossem aquelas histórias. Aliás, como lembrou Assis Brasil, nos idos de 99, no primeiro dia de oficina, quando eu disse que gostava de escrever aventura, as duas primeiras histórias do mundo ocidental são aventuras.

Mas isso tudo depois de terminar Rimas da Vida e da Morte, que está me fazendo pensar em uma voz mais sagaz para recontar a história de Carol, que aliás faz dias que não pego. E vou aproveitar para pesquisar no clássico acadêmico Aspectos do Romance, outro presente. Aquecendo os motores para terça, quando começo a nova oficina do Diego.

Enfim, muito trabalho pela frente.

E isso me deixa feliz.

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