segunda-feira, 26 de março de 2012

Ornette Coleman & Trabalho

O gosto pela escrita cresce à medida que se escreve.
Erasmo de Rotterdam

O escritor é um homem que mais do que qualquer outro tem dificuldade para escrever.
Thomas Mann

Ouvi ontem pela primeira vez o endiabrado Ornette Coleman, considerado um charlatão por alguns e um gênio por outros. Um rebelde do jazz, que quis pensar fora da caixa, e fez história com aquilo que passou a se chamar Avant-garde jazz, que - mesmo não sendo para qualquer ouvido - ganhou muitos seguidores, e ainda está tocando regularmente, com 82 aninhos.

Segunda semana do glorioso outono, e por isso mesmo um convite para a AÇÃO. Ontem no troca-troca de livros, trouxe A Better Way To Live do Mandino, que li metade na maravilha da madrugada silenciosa passada (pena que nem sempre dá pra fazer isso. As madrugadas foram feitas para a literatura). Tomo uma erva-nativa ecológica - e depois vou estrear café novo - enquanto o trabalho engrena, e temos bastante trabalho. Para este exato momento. Li uns trechos do Surdo Mundo, aqui ao lado do monitor, que me colocaram óleo nas engrenagens cerebrais, aquelas capacitadas a dar ritmo e fluência a um texto, e temos que consertar o diálogo entre Carol e o velho do truque da balinha (como é difícil escrever e soar natural), e então concluir a segunda versão da primeira de três partes de um dia muito longo na vida de alguém.

Vamos que vamos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário