Celebrando que começamos o glorioso Outono hoje, registro
que há exatos seis anos (19 e 30, para ser mais preciso), comecei a rabiscar a
história de Carol no caderno. O então Homem no Espelho era para ter sido concluído
em três meses, mas levou mais de três anos, e só terminei de escrever, e ainda
no caderno (embora também tenha escrito muitos trechos no computador), no fim
de agosto de 2010. Aliás, se quiser conhecer essa epopeia, contei tudo quando terminei a história.
Algumas pessoas leram, umas gostaram, outras nem tanto, e
achei que aquela versão tinha alguns problemas de voz narrativa e fluência.
Então comecei a alimentar a ideia de escrever uma nova versão. Afinal, o Sr. Narrador
tinha mudado e consigo a história que queria contar. E então, em outubro de
2011, um dia depois de ter voltado definitivamente de Taquari, e com aquele
clima de novos começos, comecei a escrever a nova e atual versão (como você
pode ver aqui).
De qualquer forma, ainda falta o último dos três capítulos
para encerrar esta versão, que espero que seja a definitiva. Logo, não posso
dizer que terminei de fato a História de Carol (ou O Homem no Espelho, ou seja
lá o nome que ela vai ter). De qualquer forma, registro aqui para abrir os
trabalhos na estação dos dias cinzas (e celebrando que o friozinho voltou,
milagrosamente, antes este ano) e deixo a música que inspirou a fagulha inicial
da narrativa (e vendo o vídeo, de alguma forma, tem a ver com o que eu queria
contar), a linda How far will we go.
Em tempo: boas novidades literárias se anunciam. Águas de
março fechando o verão e a promessa de vida no meu coração.