Saiu hoje o segundo volume do livro Quinze Contos +, em uma bonita edição da Helena Frenzel, e que tem um conto inédito meu.
Se quiserem ler o livro, podem baixá-lo aqui.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
terça-feira, 6 de agosto de 2013
De volta às aulas
Depois de terminar o ótimo Cartas a um Jovem Terapeuta e ter comprado O Livro da Psicologia, começamos as aulas ontem. Fizemos um
exercício muito legal em Planejamento de Carreira, na linha do “o que me vejo
fazendo daqui a cinco anos”, e escrevi o
básico: ter meus três livros já escritos publicados, ter escrito mais um ou
dois, quem sabe ter meu próprio consultório ou dividi-lo com alguém e – é claro
– ter ido no Programa do Jô pelo menos uma vez (esqueci de colocar o “fazer um solo na
bateria do Miltinho”, mas não se pode lembrar de tudo, n’est pas?). De qualquer
forma, hoje tivemos Desenvolvimento 1 – Infância e tivemos um momento bacana na
aula vendo trechos de desenhos da infância e depois relatando que sentimentos
aquilo nos causava, no sentido de ter vivido um período bom (e sem
responsabilidades, pelo menos em relação ao que hoje se entenda por
responsabilidades de gente grande), e saber que aquilo pertence a um momento
que passou.
Bom, segundo a Rosa Montero, um escritor é alguém que nunca
chega realmente a crescer, com essa coisa de ficar inventando histórias,
vivendo em dois mundos constantemente, e o Jô Soares disse (de novo o Jô...) que o termo
play (como tocar), no sentido de
criar ser uma brincadeira, no melhor sentido da palavra, para o artista é como
a criança que não deixa de brincar por nada, que tem que ser arrancada da brincadeira,
porque ela parece viver para aquilo. Pensei hoje que uma grande influência
literária que tive foram os Comandos em Ação que passava horas posicionando,
antes da invasão na base pelos Cobra, e o cuidado com os detalhes, pensar nas
possibilidades. Hoje ouvi sobre a importância do brincar, e lembrei disso. E,
falando em termos de hoje, e como adoro jazz, nunca tinha percebido como o jazz
influenciou temas de desenhos, como os Flintstones e, claro, os Jetsons.
Então meus primeiros abraços acadêmicos neste mês das
vocações vão para o Contardo Calligaris, que agradeceu minha confiança (depois
que eu disse que me identifiquei com seu livro e preenchia os requisitos para
ser terapeuta enumerados por ele, ainda mais depois dos anos de Cruz Vermelha),
e fez votos que meu caminho seja prazeroso. Aliás, enquanto escrevia meus
planos para os próximos 5 anos, lembrei dele e pensei que posso um dia ter
minha própria coluna no jornal (who knows?), que nem ele tem na Folha. Obrigado
pela resposta. Também queria deixar um abraço para minha professora Evelise
Waschburger, que encerrou a aula com os desenhos hoje e, com isso, me deu material para
escrever este texto.
Acabo de lembrar do Menino Maluquinho (ficou faltando esse),
que no fim se torna “o cara mais legal do mundo. Mas um cara legal mesmo”. E
acho que é por aí. Seguimos em frente, mas sem perder o encanto.
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