Falando em escrever ser um ato de fé e produzir a
materialidade de um texto, abrindo os trabalhos neste ano que começou em uma
terça, dia do senhor dos trovões, escrevo agora. Ontem soube que meu rebento
está concorrendo com outros 1504 inscritos no concurso cujo resultado sai em
abril. E tem uma editora porreta analisando meu texto. Ontem também Ali Luke
deu a dica para uma bela resolução de ano novo: escrever (ou editar) pelo menos
5 minutos por dia sua ficção. 5 minutos não é muito, mas por isso mesmo não tem
desculpa para não fazer. São só (ou pelo menos) 5 minutinhos. Em algum ano passado,
talvez tenha sido 2004, quando ainda morava em casa, consegui aplicar a técnica
dos 5 minutinhos diários à bateria. Deu certo. Na primeira versão deste blog,
perdida para sempre nos confins da internet, consegui fazer 100 solos de
bateria, em 100 dias consecutivos. Uma das técnicas mais legais que sei (rulo
de um na mão direita, rulo de um na mão esquerda, dois toques no bumbo e
distribuir isso pelos tambores), aprendi naqueles 100 dias, em que consegui me
dedicar (pelo menos) 5 minutinhos diários. E a ideia de Ali é se dedicar pelo
menos 5 minutos a sua ficção. Muito legal escrever posts de blog ou artigos,
mas o assunto agora é ficção. Sim, tudo é escrita, tudo é óleo para a máquina.
Mas a gente exercita músculos diferentes quando está criando ficção, diferentes
de quando simplesmente sento aqui e escrevo o que estou pensando. A crônica tem
um compromisso com ser sobre alguma coisa, as pavorosas redações de vestibular
têm o compromisso de não fugir do tema. Meu único compromisso neste exato
instante é escrever. Depois vou ter outros, mas neste momento é apenas
escrever.
Depois retomaremos a história do trabalho socialmente
necessário, agora que as férias aqui no escritório da Distant Thunders
Administration estão acabando. Concentração, disse Murakami. Quero aumentar as
horas de leitura, mais livros e menos blogs (rá rá), ainda mais que novos
projetos se aproximam, e o tempo que já é curto vai ficar mais curto. Mas como
o dia é hoje e a hora é agora, acho que posso escrever mais um pouco, ler mais um
pouco, depois tomar um coffee, curtir um som, e assim vamos. Agora é hora. E
mesmo que hoje (ainda) não foi ficção, me dediquei mais do que 5 minutinhos a
produzir. Funciona.
Agora, se você tem mais um tempinho, as dicas culturais do dia são esta bela entrevista com editor, e aprender mais sobre a escrita como profissão.
Mas se não tem mais tempo, então organize sua vida.
Depois aprenda como desenvolver o hábito de escrever diariamente.
E não esqueça das 8 desculpas para não escrever hoje.
Agora, se você tem mais um tempinho, as dicas culturais do dia são esta bela entrevista com editor, e aprender mais sobre a escrita como profissão.
Mas se não tem mais tempo, então organize sua vida.
Depois aprenda como desenvolver o hábito de escrever diariamente.
E não esqueça das 8 desculpas para não escrever hoje.
Gostei do comentário: AGORA É A HORA!!! É isso aeee!!!
ResponderExcluirPois é, linkei mais dois belos textos ali sobre como desenvolver o hábito de fazer todo dia, e as belas desculpas que usamos para não fazer hoje.
ResponderExcluirFalando nisso, e o coffee, quando rola?
Bah brother! Pena que vc não conseguiu vir ontem...mas trabalho é trabalho! Aguardo para o proxímo coffee e lost....!!
ResponderExcluirE aí, meu camarada! Pois é, já tava até ouvindo a trilha do Lost Boys para entrar no clima, mas trabalho é trabalho, né? :) Em breve marcamos o próximo coffee e o filme. Abração!
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