Eu não
sou alguém invejoso.
Todavia
tenho muitos outros defeitos.
Aconteceu-me
uma coisa estranha nos últimos anos.
Um boato
sobre mim, um boato tão grande que me paralisou como ser humano e também
economicamente.
Isto me
permitiu entender que o sentimento de inveja é onipresente e fonte da maior
parte da discórdia nesta Terra, e pode ser, talvez, a Terceira Guerra Mundial.
E com
base em meus sentimentos passei a me interrogar sobre o que é inveja.
Eu
compreendi que pode ser simplesmente inveja, o potencial de uma pessoa mesmo
que não seja necessariamente conquistas recentes: podemos invejar o seu bom
humor, o seu olhar sobre o mundo e especialmente a sua maneira especial de ter
este olhar, mesmo sem perceber.
Ali está
também sua fraqueza, ela não sabe que é invejada, ela não percebe os golpes da
espada.
Ela vê
muito potencial e realizações em outras pessoas e não suspeita que dela parte
uma inveja castradora e maledicente.
Como
tenho que transformar chumbo em ouro, eu tento perceber o meu potencial latente
e alcançar grandes coisas, às vezes, eu não tenho como suspeitar de mim, da
minha inveja em relação às realizações das outras pessoas.
Podem ser
coisas simples, apenas arrumar a sua casa com amor.
Com isso,
dirijo-me a todas essas belas pessoas que gostam de mim e estão paralisadas
economicamente e socialmente: fazer o quê?
Pois é: a
grande maioria dos desempregados que mantenho contato são pessoas com enormes
potencialidades reprimidas.
Desemprego
existe é talvez exprimir-se é trabalhar no sentido que cada um tem a sua
maneira de assim fazer uma atividade; e que trabalho como nós o conhecemos não
é a única maneira de existir.
Tudo que
você faz de maneira benévola, mesmo voluntariamente, mesmo para ti, podes
colocá-lo em teu ‘curriculum
vitae’.
Tu és uma
micro-empresa.
(tradução
livre do francês – comentário, feito em francês, de um ‘anônimo’ em um blog em
língua espanhola escrito dia 3.10.2012, às 11:39 a.m. Obrigado, Augusto de
Amorim, pela colaboração.)
Enquanto
isso e as mudanças se demoram neste outubro de revoluções, penso em Joshua e Oleo, essa última gravada ali pelo meio do Relaxin' with the Miles Davis Quintet, com a certeza de
que a vida deve seguir em frente.
Sábias palavras! Com certeza pessoas que são referências para outras pessoas sofrem com este mal. Você uma das melhores pessoas que eu conheço (não estou exagerando), pode ser um clarão onde outros não brilham! Acho que este texto é um desabafo! Acertei? Segue o baile meu brother! ùltima semana de estatística,,,rumo a novos coffees!!!
ResponderExcluirLegal. Obrigado pelas palavras. O texto não é meu, apenas recebi e achei que tinha um tópico importante sobre o qual pensarmos (mas acho que é meio que um desabafo do cara, sim.)
ResponderExcluirEstuda e te concentra, então, que semana que vem temos café italiano com blues e/ou rock. Abração!
Gostei do post como um todo e aproveito para dizer que li o do stephen king. o problema é que u não gosto dele mesmo sem tê-lo lido. Pode ser prepotência da minha parte, mas e não tivermos um punhado de manias e ideias de grandeza, o que nos restará então? Também não gosto de sushi sem ter jamais provado. ah! mais eu tenho inveja, sobretudo inveja intelectual. É um tipo de mesquinharia provinciana. Meu caro, vou te convocar para uma missão via email. Dá uma olhada lá. abraços
ResponderExcluirMissão aceita, mas ainda não cumprida.
ResponderExcluirAmanhã te escrevo com calma, ou de repente nos falamos na corrida 'round midday.
Obrigado pelos comentários. Sushi é bom, o On Writing do King é muito bom, e sim, também tenho inveja. Aliás, aqui entre nós: quem não tem?
Espero que com essa chuvinha você esteja escrevendo...não perde esses momentos!!!! Põe uma água a esquentar e prepara aquele Melita extra forte e vamos nessa!!! Queremos mais atualizações neste blog!! No aguardo....Zakk!!
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